terça-feira, 19 de julho de 2011

Seis em cada dez trabalhadores priorizam crescimento na carreira a salário

Para consultor, os empregados estão mais maduros em relação ao mercado de trabalho


Cerca de 65% dos trabalhadores não consideram que o salário seja o fator mais importante na hora de escolher um emprego. Para eles, a possibilidade de crescer na carreira é a prioridade.


Os dados fazem parte de uma pesquisa com aproximadamente 15 mil funcionários de diferentes empresas. O percentual de 65% equivale a cerca de 9.750 dos entrevistados.

Mais de 82% dos que desprezam o salário como decisivo afirmam que a ascensão profissional é o fator principal para se manter ou trocar de trabalho.



Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, companhia responsável pelo estudo, afirma que esse resultado reflete um comportamento mais maduro de parte dos trabalhadores do país.

- São pessoas mais maduras. Não é que elas não gostem de dinheiro, mas são pessoas que pensam mais a longo prazo. Elas percebem que, se preocupando com a carreira, elas terão salários maiores no futuro do que se aceitarem um emprego que lhes traga dinheiro rápido.



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Para aqueles que não priorizam o salário, 51% levam em conta também os benefícios que a empresa pode oferecer. Entre as benesses, as que mais interessam aos trabalhadores são os bônus no pagamento e a participação nos lucros da empresa.

Segurança e estabilidade também estão na lista. O consultor Julio Cardozo, especialista em gerenciamento de carreiras, afirma que não há mais garantia de que o emprego no mundo corporativo é para sempre - isso pode estar influenciando a decisão dos trabalhadores.

Muitos deles têm visto uma saída no mundo dos concursos públicos, afirma Cardozo.

- É preciso ralar e muito, passar horas e horas se dedicando ao estudo, e, na maioria das vezes, prestar diversos concursos públicos para ter sucesso. Por isso, quanto mais processos puder se inscrever, mais bem preparado você ficará.

Trânsito

Por mais estresse que cause o trânsito de veículos em algumas capitais, morar perto do trabalho é o fator menos levado em conta. O item é um problema para apenas 14% dos 15 mil funcionários entrevistados.

Os 35% que acreditam que um bom salário é fundamental na hora de escolher um emprego não deixam de pensar na carreira.

A maioria destes empregados (68%) também leva em consideração as oportunidades de crescimento na nova empresa.
salariossim

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Verdades e mentiras sobre dar e receber feedback, por Débora Martins


As empresas investem em tecnologia de ponta, em qualidade de produtos e serviços, falam constantemente em qualidade de vida no trabalho, em times, em equipes...
Hoje, em especial, se fala muito sobre valorização do ser humano. No entanto, muitas vezes, não é levado em conta o papel da comunicação entre os clientes internos para que realmente se alcancem os objetivos. O ato de dar e receber feedback é um dos itens que ainda causam certo mal-estar entre gestores e subordinados.

Para que serve?
O feedback serve para esclarecer aos colaboradores os pontos a serem trabalhados. Aponta qualidades e deficiências na execução do trabalho, pode explicar novas formas de execução das tarefas e sugerir mudanças. 
Tem como objetivo rever atitudes inadequadas; e pode também ser considerado uma excelente ferramenta para reforçar comportamentos apropriados, atitudes inovadoras e criativas.
Verdades e mentiras
Quem deve dar feedback é o gestor.
Verdade. Geralmente é um papel destinado ao gestor, que deve criar um clima de respeito e confiança para evitar constrangimentos e implicações emocionais, como ressentimento e hostilidade.
Feedback é bronca.
Mentira. Não é, mas talvez seja considerado uma espécie de chamada de atenção, pois alguns gestores ainda não conseguem trabalhar o lado positivo da abordagem, o que requer equilíbrio emocional.
É possível receber um feedback positivo.
Verdade. Sim, o gestor deve dar o feedback sempre de maneira construtiva e equilibrada. Uma má notícia pode ser analisada e discutida com o subordinado e, juntos, chegar-se a um consenso. Apenas conversando de forma civilizada. Conversas podem ser positivas e descontraídas, o feedback também.
Alguns gestores usam o feedback de maneira antiética.
Verdade. Não necessariamente um gestor. No entanto, algumas empresas optam por delegar o feedback a pessoas despreparadas. Que, por sua vez, acabam não sabendo equilibrar razão e emoção.
O feedback realmente funciona.
Verdade. Se a pessoa que recebe o feedback for madura o suficiente para enxergar que se trata de uma espécie de consultoria individual, com toda certeza terá muito a lucrar.

O feedback desmotiva.
Mentira. Na maioria das vezes impulsiona a equipe. Estimula a participação e melhora o clima organizacional. Agora, para quem já está desmotivado pode ser uma arma letal.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A fábula do sapinho surdo!

A fábula do sapinho surdo!
Era uma vez uma corrida de sapinhos! 
O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. 
Havia no local uma multidão assistindo; muita gente para vibrar e torcer por eles. 
E começou a competição. 
Infelizmente uma onda de negativismo pairou sobre a multidão 
    "Que pena!... esses sapinhos não vão conseguir... não vão conseguir!" 
E os sapinhos começaram a desistir. Entretanto, havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo. 
A multidão continuava gritando: 
    "Que pena! Vocês não vão conseguir!" 
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranqüilo, embora cada vez mais arfante. 
Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. E a curiosidade tomou conta de todos, que queriam saber o que tinha acontecido... 
E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, aí sim, conseguiram descobrir: ele era surdo! 
Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, 
derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração!
 Não deixe ninguém zombar dos seu sonhos!!!  
Conquiste suas aspirações e concretize seus planos. 
Você pode!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Calote do consumidor tem maior alta no semestre desde 2002

Dívidas do brasileiro com bancos, financeiras e cartão de crédito foram as vilãs da conta



O calote ao consumidor cresceu no primeiro semestre de 2011, graças ao aumento da inflação entre janeiro e junho. Uma pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian mostra que a inadimplência ficou 22,3% maior em relação à primeira metade do ano passado. Esse aumento é o maior já visto nesse indicador desde 2002.
As dívidas dos brasileiros com o limite da conta no banco, com financeiras, com lojas e com cartões de crédito foram as grandes vilãs do calote. As chamadas dívidas bancárias cresceram 7,5% neste ano na comparação com o ano passado. As não bancárias (que envolvem o comércio em geral e o cartão) aumentou 76,2% no mesmo período.
Isso mostra que o brasileiro atrasou mais a parcela das compras, entrou mais no cheque especial e usou mais do rotativo do cartão neste ano do que na primeira metade de 2010. O grande culpado é o encarecimento do crédito de um ano para o outro por causa da inflação.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimento da inadimplência no semestre é justificado pelos efeitos da política monetária do governo para controle da inflação, que desde o fim de 2010 já aumentou os juros, elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e encareceu o custo para pegar dinheiro emprestado.
- O consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo e o crescente endividamento dificulta o pagamento das dívidas assumidas anteriormente.
Na mesma comparação do começo deste ano com o do ano passado, os títulos protestados e os cheques sem fundos diminuíram (6,7% e 4,4% respectivamente).
Embora tenha crescido bastante em quantidade, em valores as dívidas bancárias e não bancárias diminuíram. A grana média que o consumidor devia ao banco (com o cheque especial, por exemplo) baixou de R$ 1.335,17 para R$ 1.307,90.
Já as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia, entre outras) tiveram a maior queda em seu custo médio: passaram de R$ 385,50 para R$ 307,54.
O valor médio que o brasileiro gastou com um pré-datado ficou em R$ 1.313,97. Na primeira metade do ano passado, estava em R$ 1.227,82. Os títulos protestados, apesar de terem diminuído a inadimplência nesta primeira metade do ano, aumentaram seus valores médios de R$ 1.156,29 para R$ 1.328,50.

sábado, 2 de julho de 2011

Cobrança um mercado profissional

Eu lembro dos tempos em que cobrar era apenas pegar o telefone e ligar para um cliente, cobradores sem preparo, do outro lado estavam os bancos que não tinham meios de mensuração, dessa forma ninguém sabia onde estava e nem onde queria chegar.

Alguns anos se passaram e tudo mudou, cobrar não é tão simples como achamos, as mensurações dos bancos são bem definidas e ganhar honorários deve andar em conjunto com a performance de cada carteira, aí nasceu os grandes gestores, o MIS, as estratégias, os supervisores focado em dados, a cobrança tem melhorado a cada ano, empresas que antes não tinham nada além de um telefone vários ramais, hoje dispõem de sistema avançados, uras poderosas, a telefonia tornou-se algo fundamental, a externa tem dado lugar a sistemas avançados de busca...

Os cobradores precisam estar afiados com o script, frases tais como: A ligação está sendo gravada, por favor confirme dois dados pessoais, apenas peça para retornar, tem sido usada como um alô de antigamente. Hoje não queremos mais o cobrador, mas a presença do negociador tem sido fundamental, as grandes empresa tem investido em treinamento, sistemas que possam mapear a carteira, estratégias voltadas para o resultado, assim como o japão tem sensores que avisam de um tsunami as grandes empresas buscam não serem surpreendidos com feriados estaduais, municipais nem nacionais, a performance sempre é buscada no extremo.

Dicas de treinamento para cobradores:

  • Abordagem;
  • Importância do script;
  • Crédito, a origem da cobrança;
  • Psicologia da cobrança;
  • Negociação;
  • Tipos de clientes;
  • Tipos de contratos;
  • Finalização e fidelização;
  • Boleto enviado deve ser boleto confirmado;
Dicas de treinamento para supervisores:
  • Acompanhamento de carteira;
  • Importância da monitoria;
  • Gestão de equipe;
  • Feedback;
Dicas de treinamento para gestores:
  • Mapeamento de carteira;
  • Estratégia de cobrança;
  • MIS;
  • Balaced scorecard;
  • Importância da motivação na equipe;
Invista em treinamento e certamente você irá colher resultados.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A embriaguez do poder: símbolo máximo da arrogância desmedida

Poder. Eis um assunto controverso, mas que, indiscutivelmente, está no cerne do comportamento humano. O poder seduz, encanta, inebria. E não é apenas um sonho de consumo de quem entra no mundo executivo ou na política. Assistimos em nossa própria casa pequenas disputas de poder, seja o controle de pai ou mãe em relação aos filhos, seja do irmão mais velho que tenta se impor sobre o mais novo.



Não tem jeito, até mesmo muitos dos que pregam por aí uma “falsa humildade” se escondem sob a ilusória imagem de subserviência, enquanto anseiam de forma velada por ascender. Só não revelam a outrem porque temem a reprovação alheia ou não sabem como chegar lá. O fato é que o poder está no desejo inconsciente de quase todo mundo e quando se atinge o topo, nem mesmo o dinheiro é capaz de tirar-lhe o pódio na lista de vontades e desejos pessoais.

E só quem está ou esteve no alto sabe o quanto o poder vale mais do que dinheiro. Mas não devemos esquecer que o poder traz um lado sombrio; o poder também corrói valores morais e destrói vidas. O poder desvirtua e, quando dado a quem não está preparado para tê-lo, provoca estragos, muitas vezes irreparáveis.

O mais importante é ouvir a voz do coração e perceber o quanto a embriaguez do poder leva, muitas vezes, à arrogância desmedida. Com a perseverança e a tenacidade típicas dos Jedis, você pode derrotar a arrogância que destrói o verdadeiro poder dos que nasceram para liderar.