sábado, 18 de dezembro de 2010

Falta mão de obra no mercado de crédito e cobrança



Principais empresas do setor investem, com apoio do Instituto GEOC, em cursos de especialização, formação e MBA para suprir carência. Cerca de 400 vagas no setor de crédito e cobrança ficam sem preenchimento, no Brasil, todo mês, segundo levantamento do Instituto GEOC, que representa um grupo de empresas de cobrança do país.

A estabilidade econômica aumenta a possibilidade das pessoas, físicas ou jurídicas, pagarem suas contas. "Essa falta de mão de obra mostra claramente um forte aquecimento dos setores de crédito e, principalmente, de cobrança. Diferentemente do que sempre se pensou, a área de cobrança cresce no mesmo ritmo da economia. É irreal dizer que o setor funciona mais em tempos de crise", afirma o superintendente do IGEOC, João Paulo de Mattos.

Segundo Mattos, as associadas disputam agora não só o espaço no mercado, como os funcionários umas das outras. "Esse é um mercado que evoluiu, se modernizou e precisa de profissionais altamente especializados. As associadas ao instituto têm mais de 250 filiais espalhadas por todo o país, mais de 22 mil empregos em jogo. Todas carecem de mão de obra especializada, principalmente para as vagas de iniciantes, por isso o IGEOC começou a desenvolver cursos presenciais e a distância para as empresas".

São três segmentos: curso de especialização, para ensinar conceitos básicos de economia e crédito e cobrança, onde o profissional vai aprender o necessário para ingressar em uma empresa da área; formação universitária em crédito e cobrança (parceria com a Universidade Anhembi Morumbi); e o MBA executivo IGEOC-ACREFI em Crédito e Cobrança, estágio mais alto na formação dos profissionais do setor, que acaba de ser criado. O curso, inédito no Brasil, foi elaborado em parceria com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento e viabilizado pela instituição de ensino Grupo Ibmec.

Para o diretor do Grupo Ibmec, Carlos Longo, é uma oportunidade de colocar lado a lado quem concede e quem recupera o crédito. "É um fórum que se abre. Em um momento em que essa atividade passou a ter papel fundamental na economia, aproximar as duas pontas do segmento vai enriquecer o curso e formar líderes ainda mais preparados para os desafios do mercado".

O MBA terá duração de um ano e está baseado em três pilares: preparação prévia do aluno para cada aula através da leitura do conteúdo; discussões sobre os conceitos e técnicas apresentados; e aplicação desses à situação reais, através de exercícios e estudos de caso. O programa destina-se à profissionais do mercado financeiro e do mercado de serviços de recuperação de crédito, como administradores, contadores, economistas, engenheiro, entre outros que procuram ocupar uma posição de liderança em sua organização.


FONTE: http://www.ccmcc.com.br/noticias/537-falta-mao-de-obra-no-mercado-de-credito-e-cobranca

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